José Rui Teixeira nasceu no Porto, em 1974.

Estudou Teologia [licenciatura] na Universidade Católica Portuguesa [Porto], Filosofia [mestrado] e Literatura [doutoramento] na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Desenvolveu dois projetos de pós-doutoramento: na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da UCP [Braga] e na Facultad de Filología da Universidad de Salamanca.

Trabalha na U.Porto Press [Editora da Universidade do Porto], depois de 25 anos dedicados à educação e à academia, entre o Colégio Luso-Francês, de que foi diretor pedagógico [entre 2014 e 2025], e a Universidade Católica do Porto, onde dirige a Cátedra de Sophia [desde 2013].

Na condição de investigador, tem integrado vários institutos e centros de investigação, entre os quais se destacam o Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains [Université Paris-Sorbonne], o Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião [Universidade Católica Portuguesa] e o Instituto de Pensamiento Iberoamericano [Universidad Pontificia de Salamanca]. Colabora regularmente com os Institutos Camões e Cervantes. Coordena o observatório TEOTOPIAS. É membro da Asociación Latinoamericana de Literatura y Teología, da European Society for Catholic Theology, da Associação Portuguesa de Antropologia e da Associação Portuguesa dos Críticos Literários.

Dirige o projeto editorial Officium Lectionis.

Entre o final de 2018 e o princípio de 2021, foi o teólogo incumbido da redação da biografia da carmelita Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado [vidente de Fátima], no âmbito do seu processo de beatificação e canonização.

Em 2025, foi escolhido para a curadoria da exposição “Teixeira de Pascoaes: entre ruínas e fantasmas”, no Lugar Saudade / Casa da Cadeia, em Amarante, e do programa Verso Livre, da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.

Na última década, em contexto académico, publicou dez livros e mais de setenta textos: artigos em revistas científicas e culturais; capítulos de livros, prefácios ou posfácios; ensaios escritos no âmbito das mais de cem intervenções a convite de institutos, centros de investigação e cátedras de universidades europeias e sul-americanas. Organizou dezenas de eventos académicos e culturais. Na condição de editor, desde 2004, publicou mais de duzentos livros, entre os quais se destacam as obras poéticas de António NobreTeixeira de Pascoaes.

Na condição de poeta, reuniu a sua poesia em “Autópsia” [Porto Editora, 2019]. Entretanto, no projeto editorial Officium Lectionis, publicou “Habeas corpus” [2022], “Hitoritabi” [2024] e “Ossário” [2025]. Em março de 2025, com tradução de Martín López-Vega e introdução de Chus Pato, “Hitoritabi” foi editado em Espanha [El Gallo de Oro]; e, em setembro, foi publicado o volume “Hora intermédia“, que reúne 25 anos da sua poesia.